Fazer o intercâmbio já entrou na lista de muitos brasileiros. Segundo a última pesquisa da BELTA (Associação de Agências de Intercâmbio), o mercado de intercâmbio teve um faturamento de 1,2 Bilhão de Dólares em 2018. Em 2019, enviou 365 mil brasileiros para o exterior. A pesquisa foi feita com 522 agências de intercâmbio no país.
O currículo de quem tem experiência internacional normalmente é o mais solicitado. Assim, o perfil de jovens que viajam está na faixa etária entre 15 e 29 anos. Porém, também há uma grande procura por pessoas com mais de 40 anos e os chamados 60+.
Desde o início de março de 2020, quando decretado o isolamento social, as unidades internacionais de intercambistas e de viagens relacionadas a programas estudantis cancelaram suas atividades.
Para a especialista em intercâmbios da Minds Travel, Lorena Peretti, o momento de buscar um intercâmbio é agora. “Qualquer intercâmbio deve ser planejado no mínimo quatro meses antes. Aproveitar este momento para pensar no intercâmbio é a saída”, ela afirma. “Além de adequar o sonho ao financeiro, o planejamento agora se torna mais tranquilo e essencial. Há muita oferta e baixa demanda se pensarmos a partir de 2022”.
Algumas empresas já ofertam pacotes disponíveis para 2022 com parcelamento e sem juros. “Financeiramente esse planejamento é viável porque torna o pagamento mais fácil. Ele também permite acumular uma quantia para gastos durante o intercâmbio”, explica Lorena Peretti, CEO da Minds Travel.
Definindo um país para intercâmbio
Alguns países já estão liberando as suas fronteiras e/ou planejam abrir ainda neste ano. Além disso, muitas escolas internacionais estão com valores mais baixos diante da crise do coronavírus.
É preciso escolher o destino e o período de permanência mais adequado, de acordo com o perfil do intercambista. Checar quais são os documentos necessários e quanto tempo para a solicitação e aprovação do visto, e até fazer um curso mais intensivo da língua para se comunicar melhor podem ser passos tomados agora.
“Na Minds Travel, nós oferecemos todo apoio aos intercambistas, do início ao final do sonho. Fazer esta viagem é o sonho de muitas pessoas”, ressalta Peretti.
Os casos de depressão aumentaram nesta fase de pandemia. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Universidade do Rio de Janeiro e aplicada em 23 estados, os casos de depressão dobraram e os de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80%. “Ter objetivos, como o intercâmbio, e já começar a “tirar do papel” algumas ações para concretizá-lo concede um norte a este indivíduo e diminui a sensação da solidão. Torna o presente com uma perspectiva de futuro. Traz bem estar, e foco”, finaliza Augusto Jimenez, psicólogo e diretor da rede educacional Minds Idiomas.
Enviando...