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Fim de semana (ou como ser clichê) no Rio de Janei...

Fim de semana (ou como ser clichê) no Rio de Janeiro

Quando estou no Rio de Janeiro esses são os meus passos:

Café da manhã no Parque Lage – Para o dia começar com o pé direito, sigo até a rua Jardim Botânico, onde fica o Parque Henrique LagePatrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro. Ali, chegando antes das 9h, se consegue facilmente uma mesa para apreciar um gostoso café da manhã. Satisfeito, saia e explore os jardins do parque, se afaste um pouco e veja que você está aos pés do Corcovado e, consequentemente, do Cristo.

Caminhada na orla de Copacabana – Caminhar ao longo do calçadão mais famoso do Brasil é apenas um aquecimento para o próximo passo.

Banho de mar em Ipanema – Escolhido o posto de preferência, geralmente entre o 9 e o 10, me acomodo confortavelmente de modo a garantir a vista para o vai e vem das ondas. Uma água de coco aqui cai bem. Um biscoito globo também. É chegada a hora de refrescar a cabeça (e espantar as mazelas) com um mergulho. A água é tão gelada quanto límpida. Obs: repita esse procedimento até bater a fome.
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A deliciosa feijoada do Garota de Ipanema

Feijoada no Garota de Ipanema – Saio da praia e sigo pela rua Vinícius de Moraes até chegar no cruzamento com a Prudente de Morais. Foi ali que Vinícius e Tom, frequentadores assíduos (quando o bar respondia pelo nome de Veloso), sucumbiram aos encantos de Helô Pinheiro. Hoje, o então Garota de Ipanema, não deixa a história morrer e virou até ponto turístico. A picanha é a rainha do cardápio, mas aos sábados ela cede seu trono à feijoada. No entanto, se você chegar após às 14h corre o sério risco de não ver nem uma couve para contar história.

Pôr do Sol no Arpoador – Depois de um almoço sem pressa, volto ao calçadão de Ipanema e caminho tranquilamente até o Arpoador. A essa altura, o dia está perto do fim e sol já está tocando o Dois Irmãos. Aqui não é preciso fazer nada, só sentar e apreciar o espetáculo;

Chopp e empada do Boteco Belmonte – Não dá para passar pelo Rio de Janeiro sem fazer uma pausa para um chope no capricho. O Boteco Belmonte tem minha visita garantida, seja qual for o endereço. A dobradinha chope + empada aberta de camarão com catupiry é imbatível.
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Curtindo o samba no Rio Scenarium

Samba no Rio Scenarium – Já dizia Dorival Caymmi: Quem não gosta de samba bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé. Na Lapa, mais precisamente na rua do Lavradio, o meu point é o Pavilhão da Cultura. Ali, locais e turistas se misturam e a cola que mantém todo mundo junto é o bom samba de raiz. Desengonçado, com o dedinho pra cima ou com o gingado de uma passista experiente, é possível fazer parte da festa sem ser julgado. Se tiver tempo, percorra os três andares do casarão, vá até a varanda e prestigie a decoração caprichada. Chegue cedo, pois a casa lota, e a fila na porta é diretamente proporcional à alegria lá de dentro.

Em algum lugar da internet eu li que clichê, entre outras coisas, pode significar banalidade repetida com frequência. Então, amigos, desejo que essas banalidades se repitam com cada vez mais frequência na minha vida.

E você, é um apaixonado pela cidade maravilhosa? Quais são seus passos por lá?

Para saber por onde eu ando acesse: www.raphanomundo.com


Rapha Aretakis é travel writer e criadora do Raphanomundo. Recifense, acredita que o mundo é muito grande para continuar parada no mesmo lugar. Hoje vive em Curitiba após temporadas em Stuttgart, Berlim e São Paulo. www.raphanomundo.com

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