Suba na balança, por favor

Outro dia numa roda de amigos estava relembrando algumas situações atípicas que acabam rolando quando você está viajando, afinal, lidar com as diferenças é parte determinante desta área. Às vezes, pode ser o idioma, ou a gastronomia e em tantas outras um conjunto de costumes. Contudo, essa diversidade passa longe de ser vista como uma dificuldade, na verdade, para mim, é o tempero, aquele segredo que torna a experiência mágica. Nas minhas andanças por aí, como já contei já esbarrei na cultura muçulmana que me rendeu o maior mico ao ter um aperto de mão rejeitado por um homem, e numa outra oportunidade, vi pães serem assados em fornos públicos em Fez, no Marrocos. Porém, entre as situações mais engraçadas, nunca esquecerei quando, ao chegar ao aeroporto de Bocas del Toro, no Panamá, fui realizar o check in e o funcionário da companhia aérea pediu para que eu colocasse minha mochila nas costas e subisse na balança. Questionei se ele não desejava que eu colocasse somente minha bagagem na balança, mas ele foi enfático: suba as duas, você e sua mochila. E pela primeira vez na minha vida, tive meu peso medido junto com a bagagem. A explicação para a incomum situação é simples: a aeronave era pequena, com cerca de 30 lugares, logo o peso deve ser absolutamente controlado. Não me pergunte o peso que pessoas mais gordinhas podem levar na bagagem. Apenas guarde a dica.


Flávia Lelis, editora de conteúdo online e amante de viagens por natureza

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